Conhecer Caitlyn Jenner é como estar frente a frente com um super-herói. Ela é linda como uma deusa das telas e optou pela missão para fazer o bem. Com sua altura de 1,85 m (1,96 m de salto), tem-se a nítida impressão de que ela poderia facilmente ultrapassar, de um pulo só, um edifício bem alto.
Quando nos encontramos na sala de maquiagem de um estúdio fotográfico de Manhattan, Caitlyn transpira dignidade, orgulho, humor, satisfação e graça – vestido preto, cabelos revoltos, lábios vermelhos e pés descalços. É evidente que se trata de uma mulher que se sente confortável em sua própria pele e que está vivendo a melhor fase de sua vida – finalmente. Nos últimos nove meses desde a sua transição sob o microscópio crítico e muitas vezes implacável da opinião pública, ela vem sendo sinônimo de coragem, destemor, honestidade e compreensão – características há muito valorizadas e celebradas pela M·A·C. Ela está se valendo de sua recente plataforma não só para dividir com o mundo os prazeres mais simples da vida – como acordar feliz a cada manhã – mas também para advogar, de modo incansável, a causa da comunidade da qual ela agora faz parte.
A linda transformação de Caitlyn inspira todos nós a viver do melhor modo possível e a valorizar quem somos. O que nos torna interessantes são as diferenças. Aceitação, cordialidade e compreensão são os atributos que nos tornam humanos.
Hoje, a M·A·C se orgulha de anunciar uma parceria com Caitlyn Jenner, que começa com o lançamento de uma coleção de batons de edição limitada criados por Caitlyn em 7 de abril, exclusivamente em maccosmetics.com. 100% do valor de venda do batom de sua autoria, Finally Free, irão beneficiar a Iniciativa Transgênero do M·A·C AIDS Fund a fim de expandir o seu apoio em forma de doações muito necessárias a organizações e programas dedicados à melhora da vida das pessoas transgênero. Aqui nós conversamos com ela sobre o poder transformador da beleza e o que significa ser Finally Free (finalmente livre).
Estamos superempolgados por conhecê-la, mas você deve ouvir isso com frequência...
É verdade e os últimos nove meses foram, de longe, os mais fascinantes da minha vida. Eu fiquei preocupada durante 50 anos com qual seria a reação se eu finalmente fizesse isso. Nem mesmo em meus sonhos mais doidos eu poderia imaginar que tudo seria tão positivo como está sendo para mim.
E está sendo positivo para todos nós também.
Espero que sim. Mas, falando do meu caso pessoal, tem sido tão positivo todos os dias, poder fazer parte dessa discussão. As pessoas vêm até mim e contam suas histórias, me dizem que têm uma pessoa trans na família sobre a qual eles nunca queriam falar, que era algo meio que escondido debaixo do tapete. E agora eles estão mais abertos a isso. Por isso tem sido uma experiência incrível para mim, mas também aprendi que sou uma exceção à regra; certamente não sou a regra. As histórias de horror que tenho ouvido de gente que não tem onde morar e daquilo que denominamos “crimes de sobrevivência” cometidos por pessoas trans simplesmente para sobreviver – é chocante ver o quanto realmente a vida é difícil para a maioria das pessoas dessa comunidade. Foi revelador para mim e me dei conta de que estou em uma posição em que posso ajudar as pessoas que estão realmente lutando pela criação de uma plataforma na medida em que posso dar amplo destaque à questão.
“Aprendi que sou a exceção à regra, certamente não sou a regra... foi uma experiência reveladora. Eu me dou conta de que estou em uma posição em que posso ajudar as pessoas que estão realmente lutando pela criação de uma plataforma na medida em que posso dar amplo destaque à questão”. Caitlyn Jenner.
Foi por isso que escolheu estabelecer parceria com a M·A·C? Imagino que você poderia ter optado por colaborar com qualquer empresa que quisesse do ramo cosmético.
A M·A·C foi a primeira que me procurou e eu imaginei que seria um comprometimento importante. Eu conhecia as campanhas VIVA GLAM, sabia que os rendimentos eram destinados, em sua maioria, às causas do HIV e da AIDS, e eu ficava me perguntando se a empresa se interessaria em fazer algo especificamente focado nas questões trans, por que nós precisamos de recursos. A M·A·C é uma empresa global. Ela está presente em locais no mundo nos quais não só as questões trans, mas também as questões femininas são um assunto importante que precisa de atenção.
Antes de eu sair do armário, a impressão que eu tinha da M·A·C era, “Isso é qualidade, isso é coisa boa”. Não só os produtos são bons, como a M·A·C também se dispõe corporativamente a usar o seu alcance para fazer uma diferença, para mudar a cabeça das pessoas. Para ajudar a levantar fundos em prol do combate ao HIV e à AIDS e, no nosso caso, em prol da questão trans.
E, honestamente, a minha fantasia máxima – nem em um milhão de anos eu poderia pensar que isso algum dia iria acontecer – era ter contato com uma empresa cosmética. Quando se está passando por tudo isso, uma coisa dessas é algo que jamais se espera que aconteça, mas não seria algo maravilhoso estar envolvido em um projeto como este? Cara, preste atenção ao seu desejo, por que ele se realizou
Conte-nos como tudo começou...
No começo, havia uns boatos de que a M·A·C estava interessada em fazer algo. E eu pensei, “Bom, são ótimos boatos”! E então finalmente tivemos a nossa primeira reunião. Eu estava tão empolgada por estar ali.
Você optou por um nome maravilhoso para a cor do batom que assina: Finally Free (finalmente livre). Como escolheu o nome?
Eu queria um nome que eu uso e que representasse a comunidade. É isso que eu sou: Finalmente livre.
“Eu queria um nome que eu uso e que representasse a comunidade. É isso que eu sou: Finally Free (finalmente livre)". – Caitlyn Jenner
É como você já disse antes.
Sim, é algo tão simples. Nada há mais segredos. Estou livre. Eu acordei numa dessas manhãs e me senti simplesmente feliz. Vestindo-me, saindo de casa, eu sou aceita no mundo; as pessoas são gentis. A vida é boa. Eu finalmente sou livre. É por isso que fico feliz por ter sido escolhida como A Pessoa Mais Fascinante [da lista] de Barbara Walters no ano passado, porque neste ano eu já não tenho segredos. Eu vou ser muito sem-graça!
Menos fascinante?
Sim, vou ser A Pessoa Menos Fascinante! Eu não tenho nenhum segredo há mais de um ano.
Como você chegou a esta cor em especial? É uma cor que usa todos os dias, só à noite ou em ambas as ocasiões?
Eu queria um batom que fosse universal, adequado para a maioria das pessoas, e que fosse um batom para todos os dias, não só um tipo de batom altamente glamouroso que se usa de vez em quando. Eu gosto de um pouco de cor nos lábios, não muito, durante o dia. E é a esse nude rosado que eu recorro. Para ser honesta, quero que as pessoas o usem todos os dias para que ele acabe logo e elas comprem mais. Quero levantar um monte de dinheiro. É muito simples.
100% dos rendimentos do batom Finally Free, lançado em 7 de abril, serão destinados à Iniciativa Transgênero do M·A·C AIDS Fund, para expandir o seu suporte a organizações e programas que melhoram a vida das pessoas transgênero. 100% de todas as vendas – isso é algo raro!
Há duas coisas de que precisamos da M·A·C: Primeiro, recursos financeiros – isso vai ajudar muita gente. Mas, segundo: Precisamos de uma rede corporativa, global, que realmente faça a diferença em outras partes do mundo. O que eu soube nos últimos nove meses é que certamente também temos problemas suficientes aqui mesmo, nos Estados Unidos, e que há muitas coisas que precisamos enfrentar, mas nós estamos tão mais na frente em comparação com o restante do mundo. É inacreditável. Eu me encontrei com Samantha Power, nossa Embaixadora nas Nações Unidas para discutir essa questão e também para falar sobre os direitos LGBT. Ainda há demasiados países em que é crime pertencer à comunidade LGBT. Nesses lugares, as pessoas são encarceradas por isso. E podem até ser decapitadas. Na Rússia, por exemplo, se você é L, G, B ou T você é visto como portador de uma doença mental. As pessoas com doença mental não conseguem carta de motorista. Isso acontece no nosso mundo hoje. A M·A·C tem alcance global. Nós podemos começar aqui, mas eu também gostaria de ampliar a questão para que ela tenha um alcance mundial – algo abrangente. Pois nesse momento temos que descobrir problemas trans e conseguir ajuda para o caso, mas em escala global, pois são questões femininas.
Ainda que você não seja um “caso típico de pessoa trans”, como você disse, você se transformou em uma representante poderosa da comunidade porque deu início a um diálogo que tantos dentre nós não estavam tendo. Nós estamos nos familiarizando com os problemas muito sérios enfrentados pelas pessoas trans; estamos aprendendo como ser mais sensíveis. São coisas de que muito poucos no âmbito público falavam até aqui.
Eu tenho o meu papel. Eu simplesmente continuo com o nosso plano de trazer compreensão para a questão. Mal posso esperar até [esse projeto como M·A·C] ser anunciado. Eu não quero fazer tudo; eu quero fazer as coisas certas. Trabalhar com a M·A·C é a coisa certa. Há muitos e muitos anos a empresa está comprometida com a luta contra o HIV e ela também adotou ações na questão trans [por meio do M·A·C AIDS Fund]. O que estamos tentando fazer agora é nos concentrar no problema trans. Eu aprendi tanto nos últimos nove meses. Tem a questão financeira. Você fica louca, mas você precisa de recursos financeiros. Eu estive no LGBT Center em Nova York. Eles têm um grupo Trans Latina. Eles fazem um trabalho maravilhoso, e quero dizer maravilhoso mesmo. Eles estão por aí ajudando os trabalhadores do sexo a deixar as ruas. Eles realizam testes de HIV, um grande problema na comunidade trans por conta do crime de sobrevivência de fazer trabalho sexual. Então perguntei qual era o orçamento de que dispunham. O orçamento inteiro para todo um ano é de US$ 10.000. Fiquei chocada. Como é possível fazer isso com US$ 10.000 ao ano? Se eles tivessem mais recursos – e não precisa ser um montante enorme de dinheiro – eles podiam fazer tão mais.
Muitos de nós têm se inspirado na sua coragem e no seu encanto e você tocou a todos com a sua história.
Eu tenho sorte de estar numa posição como essa. A primeira coisa que tive que fazer quando me decidi a passar por tudo isso foi ser honesta comigo mesma sobre quem eu sou, algo com que me debati a minha vida toda. Eu cheguei ao ponto em que esta mulher tinha vivido dentro de mim a minha vida toda e todos só conheciam o pequeno e velho Bruce. E ali estava eu, aos 65 anos, solta em Malibu, totalmente sozinha. E ficava pensando, estou me escondendo na minha casa, é assim que vou viver a minha vida. Depois de muita conversa com os meus terapeutas e com meus filhos, cheguei à conclusão de que era chegada a hora de ela viver, que eu devia dar uma chance a ela, que devíamos ver do que ela era capaz.
O maior problema para mim era o fato de os tabloides estarem acabando comigo. Os dois últimos anos foram intensos. Havia quatro ou cinco paparazzi me seguindo de carro o tempo todo para aonde quer que eu fosse. Assim que eu saia da minha casa, eu já começava a tentar me livrar deles. Eu ficava correndo pelos cânions só para me livrar desses caras e pensando o quanto aquilo era estúpido. Eu estava tão cansado de tudo.
As pessoas passam por tanta coisa para descobrir como lidar com essa questão; se têm um filho trans, eles têm de trocá-lo de escola e a criança tem que começar em outro lugar, com uma identidade diferente, simplesmente para que os pais sejam deixados em paz. No meu caso, como eu lidaria com isso? Fugindo para o Alasca? Encontrando uma cabana em algum lugar afastado no meio do mato e me isolando ali? Não ia adiantar, a mídia ia acabar me encontrando. De modo que eu tinha que tornar a coisa pública. Eu tinha de responder a todas as perguntas que estavam pendentes há tanto tempo. Então elaboramos um plano com Diane [Sawyer] e a [revista] Vanity Fair que era muito bem pensado. E ele funcionou muito melhor do que nós poderíamos ter imaginado.
Qual é o papel que você acha que a beleza desempenha na transformação?
Para mim, o lado bonito era algo importante desde o começo: tentar me vestir na moda, tentar me maquiar do jeito certo. Eu trabalhei nisso a minha vida inteira, mas ninguém sabia disso. Eu dei uma declaração em que dizia que se eu tinha que passar por isso eu não queria – eu, pessoalmente – ficar com a aparência de um homem de vestido. Eu queria fazer a coisa com estilo, de um jeito gracioso. Ter uma boa aparência era importante para mim. Bom, eu me meti em tudo quanto foi encrenca com a comunidade por que o pessoal dizia, “E o que dizer de todas as pessoas que não ligam para isso ou que não têm os recursos que você tem?” Eu estou falando do meu caso. Eu cresci em uma família em que, no caso das meninas, a apresentação era algo importante. Eu tenho bastante experiência, eu disse para os meus filhos quando eles estavam em fase de crescimento que o modo de agir, de se vestir e de falar é um ponto importante quando se quer conquistar algo na vida. Eu sei que para algumas pessoas na comunidade trans isso não é tão importante, mas para a maioria é.
Como homem eu nunca achei que a aparência fosse tão importante, eu nem ligava. Eu não me importava com roupas; não gostava de roupas masculinas e nunca comprei roupas. Minha mulher comprava as minhas roupas – se eu estivesse casado na ocasião. Mas agora é exatamente o contrário. Eu realmente gosto do processo todo. Eu tinha que fazer isso “dentro do armário” por tantos anos. Agora eu posso realmente fazer tudo e sair por aí.
“Para mim, o lado bonito era algo importante desde o começo: tentar me vestir na moda, tentar me maquiar do jeito certo”. – Caitlyn Jenner
Algumas pessoas acham que beleza – maquiagem, tratamentos, cabelos – é algo superficial, frívolo. Mas a beleza pode exercer um efeito incrivelmente poderoso. Se você pode ter uma postura mais altiva por que está feliz consigo mesma, você vai encarar o mundo...
De um modo totalmente diferente, eu concordo totalmente com isso. Quando eu entro em uma sala agora, usando uma roupa superbacana, com a maquiagem certa, o cabelo arrumado e a primeira pessoa se vira e diz, "Nossa, você está ótima!" aquilo é um excelente começo para a noite.
Além disso, eu sou fotografada todos os dias. Eu boto os pés para fora de casa e já tiram a minha foto. São os paparazzi ou alguém que quer uma selfie, que vai postar. Por isso, eu levo a minha aparência a sério quando saio de casa. Eu adoro um look casual – jeans, uma blusa bonita. A gente não se veste de modo glamouroso todos os dias.
Muitas vezes eu ficava pensando, puxa, não seria a coisa mais legal do mundo poder de fato vestir roupas que são tradicionalmente consideradas masculinas - que as mulheres usam o tempo todo – uma camisa, um jeans, sapatos baixos e conseguir ainda ficar superbonita? Para mim, isso foi um grande desafio: Como é possível fazer isso? Mas agora eu visto uma camiseta básica e jeans, desço e vou ao Starbucks e me sinto bem comigo mesma; acho que estou com uma aparência ótima. Chegar nesse ponto foi um processo demorado para mim.
Não lhe faltam exemplos glamourosos em sua família! De que modo as mulheres da sua vida inspiraram o modo como você encara a beleza e a moda? O que aprendeu com elas?
Uma coisa é que elas levam a aparência delas muito a sério. Elas sempre estão bonitas. Elas usam uma bonita maquiagem. Elas realmente sabem como se vestir, mesmo quando é algo casual no dia a dia. Para mim, isso é inspirador, pois demanda muito trabalho. E me dou conta de que nem todas podem fazer isso. Elas têm os recursos. Eu sempre encaro a coisa da posição de uma celebridade que está à mercê da opinião pública: É um negócio. Se você faz bem o seu negócio e o leva a sério, ele é um bom negócio. E essas garotas têm sido extraordinariamente boas nos negócios. Elas construíram negócios incríveis para si mesmas nesse lado da indústria. Elas são inteligentes, trabalham e têm sucesso. Kim está sendo ótima me dando conselhos, dizendo “OK, se você vai fazer isso, você tem que arrebentar. Você não pode sair de casa a menos que esteja apresentável. Eu vou fazer o que puder para ajudá-la, mas você vai ter que levar a coisa a sério, se uma só foto sair feia, eles vão usá-la contra você para sempre. Não dê essa munição a eles". Eu eu passei por isso, cara, eu passei por isso.
Bom, é quase impossível conseguir acertar 100% das vezes.
Não dá, simplesmente não dá. E eles vão tirar aquela foto e sair correndo com ela. Mas quando se trata dos assuntos do dia a dia, eu faço quase tudo sozinha. Minha assistente, Ronda, que tem um senso de estilo realmente bom, de vez em quando vai fazer umas compras para mim. Ela realmente conhece o meu tamanho – sabe o que vai e o que não vai ficar bom.
“Para as pessoas perceberem que poder viver a sua vida de um modo autêntico é o presente mais maravilhoso que podemos dar a nós mesmos... É incrível conseguir estar em uma posição na vida em que você pode dizer, ‘Esta sou eu. Isto é o que eu sou e eu vivo isso com autenticidade todos os dias´”. – Caitlyn Jenner
É difícil acreditar que faz apenas nove meses desde que você apresentou a Caitlyn ao mundo. O que você ajudou tanta gente a perceber é o fato de que não há muitos tipos de pessoas diferentes; mas que existem muitos tipos de pessoas. Cada um de nós é o que é.
Sim! Isso vem acontecendo ao longo da história, e não só nas questões trans. Faz parte da humanidade, não é nenhuma novidade. É uma parte normal de quem somos. Embora tenha sido empurrada para debaixo do tapete, sem ser enfrentada de modo apropriado por muitos e muitos anos, continua sendo parte da sociedade.
Você sabe o que é melhor, quando diz, “Cada um de nós é o que é”. Para as pessoas perceberem que poder viver a sua vida de um modo autêntico é o presente mais maravilhoso que podemos dar a nós mesmos. Isso às vezes é muito difícil. Se você é jovem e, digamos, gay, e tem medo de contar para os seus pais e você deixa isso de lado por anos, o tumulto que se forma no seu interior fica crescendo, crescendo e crescendo. E essa questão – no meu caso, a de ser trans – não desaparece. É incrível conseguir estar em uma posição na vida em que pode dizer, “Esta sou eu. Isto é o que eu sou e eu vivo isso com autenticidade todos os dias’”. É a sensação mais maravilhosa do mundo. Nada mais de segredos.
O credo da M·A·C é “TODAS AS IDADES, TODAS AS RAÇAS, TODOS OS SEXOS.” Estabelecido em 1987, o M·A·C AIDS Fund apoia a comunidade transgênero, especialmente os integrantes afetados pelo HIV/AIDS, desde o início. Até hoje, o M·A·C AIDS Fund já doou mais de 24 milhões de dólares em apoio à prevenção, aos cuidados e ao tratamento do HIV, além de envidar esforços contínuos para enfrentar o estigma e a discriminação da comunidade LGBTQ por meio de doações a organizações como o Los Angeles LGBT Center e o Lesbian, Gay, Bisexual and Transgender Community Center em Nova York. A M·A·C reconhece as necessidades e as questões diversas enfrentadas pelas comunidades transgênero e se orgulha da parceria com Caitlyn Jenner com o objetivo de aumentar o seu apoio a esses programas vitais.
O M·A·C AIDS Fund tem o prazer de anunciar que está trabalhando com o aclamado diretor de cinema Silas Howard na filmagem de uma série de vídeodocumentários que irão mostrar mais histórias da comunidade transgênero. A série irá destacar a capacidade de superação, o humor, a criatividade e o amor que define as vidas dessas pessoas extraordinárias, e também lançar luz sobre as questões críticas enfrentadas pelas pessoas trans, dentre as quais o HIV/AIDS, a falta de moradia, a saúde mental, a discriminação e a violência.